A auto análise necessária.

 

    Cada um de nós é, quando livre da ilusão, a própria realidade.

Conhecendo aquilo que somos, descartamo-nos então, dos falsos juízos que nós mesmos fazemos a nosso respeito.

Quando um ser humano consegue descobrir o falso juízo que de sí mesmo fazia, as coisas se tornam mais fáceis para ele.

Ninguém é tão bom quanto orgulhosamente se acredita ser, nem tão inferior quanto pessimistamente pensa por vezes que é.

Tanto a primeira quanto à segunda ilusão devem ceder ao verdadeiro e real conhecimento de sí mesmo.

O verdadeiro “EU” está escondidos daqueles pessimistas, ou negativistas. Dos que se consideram perfeitos ou então tremendamente  fracos. O verdadeiro “EU” Está fora do alcance do orgulhoso, que se considera o “maior do mundo”.

A auto tolerância, a auto piedade, e a auto severidade são os maiores obstáculos ao conhecimento de nós mesmos.

Pela auto tolerância, o indivíduo, desejando ter uma agradável  visão de sí mesmo, obscurece os seus  defeitos e eleva tudo que considera perfeição.

Pela auto piedade, desejando sentir-se um coitado, uma vítima, exagera tudo o que o faça sofrer, e mais um pouco.

Já a  auto severidade é oposta a anterior. Por ela, o cobrador do perfeccionismo a sí próprio, se fixa somente sobre o que precisa ser corrigido em seu caráter, temperamento, ou personalidade. Não leva em conta seus próprios  aspectos positivos ou suas virtudes.

Quem teme descobrir suas próprias inferioridades, bem como quem deseja cada vez mais orgulhar-se do perfeito que pensa ser, não realiza auto análise, auto estudo e não busca crescimento  e maturidade.

“As pessoas do nosso planeta não estão colocadas em fila indiana. Olhe com mais atenção. Estão todas na verdade formando um círculo, de mãos dadas. O que você der ou fizer  à pessoa ao seu lado, acabará voltando às suas mãos!”

 

(Temáticas da Comunidade Terapêutica Fazenda Renascer)